Asteroide com risco de colidir com a Terra pode atingir América do Sul

Asteroide com risco de colidir com a Terra pode atingir América do Sul 622l57

12:10 | 21/03/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Apesar do baixo risco de impacto com a Terra (2,3%), astrônomos seguem monitorando atentamente o asteroide denominado 2024 YR4. — Apesar do baixo risco de impacto com a Terra (2,3%), astrônomos seguem monitorando atentamente o asteroide denominado 2024 YR4. / Crédito: - Divulgação / NASA

Para isso, os cientistas usam ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb, o mais potente já enviado ao espaço. — Para isso, os cientistas usam ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb, o mais potente já enviado ao espaço. Crédito: Flipar

Segundo a NASA, a probabilidade de colisão é de 1 em 43. A agência mantém o alerta, classificando o asteroide como nível 3 na Escala de Risco de Turim. — Segundo a NASA, a probabilidade de colisão é de 1 em 43. A agência mantém o alerta, classificando o asteroide como nível 3 na Escala de Risco de Turim. Crédito: FOTO: Overlay Stock photos by Vecteezy

Estima-se que o asteroide tenha entre 40 e 90 metros de largura, comparável ao tamanho de um grande edifício, segundo o Dr. Paul Chodas, do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA. — Estima-se que o asteroide tenha entre 40 e 90 metros de largura, comparável ao tamanho de um grande edifício, segundo o Dr. Paul Chodas, do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA. Crédito: FOTO: By Sinucep / Wikimedia Commons

Embora seu tamanho seja significativamente menor que o do asteroide que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos, o 2024 YR4 ainda pode causar destruição em grande escala se colidir com a Terra. — Embora seu tamanho seja significativamente menor que o do asteroide que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos, o 2024 YR4 ainda pode causar destruição em grande escala se colidir com a Terra. Crédito: FOTO: Asteroid Stock photos by Vecteezy

Os asteroides conhecidos como destruidores de planetas têm pelo menos 1 km de diâmetro — o que causou a extinção dos dinossauros tinha 10 km! — Os asteroides conhecidos como destruidores de planetas têm pelo menos 1 km de diâmetro — o que causou a extinção dos dinossauros tinha 10 km! Crédito: FOTO: Meteorite Stock photos by Vecteezy

Já é sabido que os cientistas têm pouco tempo para estudar o 2024 YR4, pois ele desaparecerá de vista em abril. Se isso acontecer, ele permanecerá na lista de riscos até reaparecer em junho de 2028. — Já é sabido que os cientistas têm pouco tempo para estudar o 2024 YR4, pois ele desaparecerá de vista em abril. Se isso acontecer, ele permanecerá na lista de riscos até reaparecer em junho de 2028. Crédito: FOTO: By Michael Seeley / Wikimedia Commons

O asteroide foi detectado em 27/12/24, pelo telescópio Atlas, que fica localizado no Rio Hurtado, no Chile. — O asteroide foi detectado em 27/12/24, pelo telescópio Atlas, que fica localizado no Rio Hurtado, no Chile. Crédito: FOTO: CTIO/NOIRLab/NSF/AURA/C. Corco

Desde então, diversos telescópios ao redor do mundo têm acompanhado o 2024 YR4. — Desde então, diversos telescópios ao redor do mundo têm acompanhado o 2024 YR4. Crédito: Patrick Hendry/Unsplash

Como os cientistas se baseiam na luz refletida na sua superfície para definir seu tamanho, desde que foi descoberto essa estimativa foi se alterando. — Como os cientistas se baseiam na luz refletida na sua superfície para definir seu tamanho, desde que foi descoberto essa estimativa foi se alterando. Crédito: FOTO: By ESA/Euclid/Euclid Consortium/NASA

O engenheiro da NASA, David Rankin, sugeriu um corredor da morte com possíveis áreas de impacto que incluiria partes da América do Sul, Sul da Ásia, Mar Arábico e Norte da África. — O engenheiro da NASA, David Rankin, sugeriu um corredor da morte com possíveis áreas de impacto que incluiria partes da América do Sul, Sul da Ásia, Mar Arábico e Norte da África. Crédito: FOTO: Reprodução

Países como Índia, Venezuela, Paquistão, Equador, Bangladesh, Etiópia, Colômbia, Sudão e Nigéria estariam em risco, dependendo da rotação da Terra no momento do impacto. — Países como Índia, Venezuela, Paquistão, Equador, Bangladesh, Etiópia, Colômbia, Sudão e Nigéria estariam em risco, dependendo da rotação da Terra no momento do impacto. Crédito: Javier Miranda Unsplash

Caso o impacto seja confirmado, os especialistas consideram três métodos para desviar o asteroide: o uso de uma bomba nuclear, lasers solares ou impactadores cinéticos. — Caso o impacto seja confirmado, os especialistas consideram três métodos para desviar o asteroide: o uso de uma bomba nuclear, lasers solares ou impactadores cinéticos. Crédito: FOTO: By The wub / Wikimedia Commons

Seu impacto poderia causar danos em uma área de 2.150 km², comparável ao evento de Tunguska em 1908, que devastou boa parte de uma floresta na Sibéria. — Seu impacto poderia causar danos em uma área de 2.150 km², comparável ao evento de Tunguska em 1908, que devastou boa parte de uma floresta na Sibéria. Crédito: By Denys / Wikimedia Commons

A colisão do asteroide com a Terra já tem até uma data prevista: 22 de dezembro de 2032. Saiba mais sobre asteroides! — A colisão do asteroide com a Terra já tem até uma data prevista: 22 de dezembro de 2032. Saiba mais sobre asteroides! Crédito: Asteroid Stock photos by Vecteezy

Ao contrário do que muita gente pensa, asteroide e meteoro não são a mesma coisa, embora estejam relacionados. — Ao contrário do que muita gente pensa, asteroide e meteoro não são a mesma coisa, embora estejam relacionados. Crédito: Frantisek Krejci por Pixabay

Quando um meteoroide (pedaço de asteroide) entra na atmosfera da Terra e se queima devido ao atrito com o ar, ele produz um rastro de luz brilhante no céu, conhecido como meteoro (ou popularmente como estrela cadente). — Quando um meteoroide (pedaço de asteroide) entra na atmosfera da Terra e se queima devido ao atrito com o ar, ele produz um rastro de luz brilhante no céu, conhecido como meteoro (ou popularmente como estrela cadente). Crédito: Samuel PASTEUR-FOSSE/Unplash

Asteroides são corpos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, principalmente no Cinturão de Asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. — Asteroides são corpos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, principalmente no Cinturão de Asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. Crédito: Flipar

Eles são considerados remanescentes da formação do Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos, e são compostos principalmente de rochas, metais e, em alguns casos, materiais voláteis. — Eles são considerados remanescentes da formação do Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos, e são compostos principalmente de rochas, metais e, em alguns casos, materiais voláteis. Crédito: Flipar

Seu tamanho varia desde pequenas pedras, com poucos metros de diâmetro, até corpos maiores, como Ceres, que tem cerca de 940 km de diâmetro e é classificado como um planeta anão. — Seu tamanho varia desde pequenas pedras, com poucos metros de diâmetro, até corpos maiores, como Ceres, que tem cerca de 940 km de diâmetro e é classificado como um planeta anão. Crédito: Flipar

Diferentemente dos planetas, os asteroides não possuem uma forma esférica definida devido à sua baixa gravidade. — Diferentemente dos planetas, os asteroides não possuem uma forma esférica definida devido à sua baixa gravidade. Crédito: Flipar

Acredita-se que os asteroides não tenham se aglutinado para formar um planeta devido à influência gravitacional de Júpiter, que afetou sua formação. — Acredita-se que os asteroides não tenham se aglutinado para formar um planeta devido à influência gravitacional de Júpiter, que afetou sua formação. Crédito: NASA Domínio Público

Asteroides podem oferecer pistas valiosas sobre a composição e a história do Sistema Solar. — Asteroides podem oferecer pistas valiosas sobre a composição e a história do Sistema Solar. Crédito: FOTO: By Kevin M. Gill / Wikimedia Commons

Missões espaciais, como a Hayabusa (Japão) e a OSIRIS-REx (NASA), foram enviadas para coletar amostras de asteroides e trazê-las à Terra para análise. — Missões espaciais, como a Hayabusa (Japão) e a OSIRIS-REx (NASA), foram enviadas para coletar amostras de asteroides e trazê-las à Terra para análise. Crédito: FOTO: Divulgação / NASA

Além disso, há interesse em explorar asteroides para mineração espacial, já que alguns contêm metais preciosos e recursos que poderiam ser úteis no futuro. — Além disso, há interesse em explorar asteroides para mineração espacial, já que alguns contêm metais preciosos e recursos que poderiam ser úteis no futuro. Crédito: FOTO: By Steve Jurvetson / Wikimedia Commons

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