Ednaldo recorre ao STF e pede a anulação da decisão que o tirou da presidência da CBF

Ednaldo recorre ao STF e pede a anulação da decisão que o tirou da presidência da CBF

O mandatário ou por situação semelhante em 2023, quando também foi retirado da presidência da CBF por decisão do TJ-RJ, mas retomou o cargo um mês depois após anulação do STF

Destituído da presidência da Confederação Brasileira de Futebol por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Ednaldo Rodrigues solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a ordem seja anulada. O movimento é similar ao que o mandatário fez no final de 2023, quando também foi afastado do poder pelo TJ-RJ.

A informação é do Estadão. Caso o STF não anule a decisão do desembargador Gabriel Zéfiro quanto à destituição de Ednaldo Rodrigues, o mandatário quer que se faça valer o estatuto da CBF, que prevê, em caso de saída do presidente, que o vice-presidente mais velho da entidade assuma de forma interina o cargo, que, neste caso, é Hélio Menezes.

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No cenário atual, Fernando Sarney, que também ocupava a função de vice-presidente da CBF, foi nomeado interventor na decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, com a ordem de convocar novas eleições na entidade “o mais rápido possível”.

O decreto pela retirada de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF ocorreu sob a alegação de “possível falsificação da de um dos signatários, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido por Coronel Nunes”, conforme escreveu Gabriel Zéfiro em sua decisão.

Quem é Antônio Carlos Nunes de Lima?

O Coronel Nunes, como é conhecido, assumiu a presidência interina da CBF por dois meses em 2021, quando Rogério Caboclo foi afastado por denúncias de assédio sexual e moral. Ele era o vice-presidente mais velho da entidade e, por isso, assumiu o posto vago.

Ainda em 2021, dirigentes da entidade, de forma unânime, decidiram trocar Antônio Carlos Nunes por outro vice-presidente: Ednaldo Rodrigues, que já tinha tido experiência como presidente da Federação Baiana de Futebol. Ele, então, assumiu a presidência interina da CBF.

Em 8 de março de 2022, Ednaldo foi eleito presidente da CBF com mandato de quatro anos, até 2026, com apoio de 26 federações estaduais, 20 clubes da Série A e 19 da Série B daquela temporada. As exceções foram a Federação Alagoana de Futebol e a Ponte Preta-SP.

Em dezembro de 2023, entretanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu anular a eleição de Ednaldo, alegando irregularidades no processo, o que levou à nomeação de um interventor. O decreto foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal em janeiro de 2024, permitindo que o dirigente retornasse ao cargo.

Neste ano, a deputada Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) e Fernando Sarney (vice da CBF) alegaram ao STF que houve falsificação da de Antônio Carlos Nunes, em acordo que manteve Ednaldo Rodrigues no poder da CBF.

O acordo, feito em janeiro de 2025, validava as assembleias da CBF realizadas em março de 2022 e encerrava litígios judiciais sobre a legalidade da eleição que definiu Ednaldo Rodrigues como presidente da entidade.

O caso de possível falsificação foi encaminhado para a Justiça do Rio de Janeiro, que decidiu, nesta quinta-feira, dia 15, pela destituição do dirigente baiano do cargo de presidente da CBF. Ednaldo nega que houve qualquer tipo de falsificação.

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