Suspeito de planejar ataque em show de Lady Gaga queria "matar criança ao vivo", diz Polícia

Suspeito de planejar ataque em show de Lady Gaga queria "matar criança ao vivo", diz Polícia

Homem responderá por terrorismo e por indução ao crime. Preso participava de grupos extremistas online

Um dos suspeitos de arquitetar um ataque durante o show da cantora Lady Gaga no Rio de Janeiro nesse sábado, 3, ameaçava matar uma criança ao vivo, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ).

Preso na cidade de Macaé, o homem responderá por terrorismo e induzimento ao crime. A motivação dele para planejar o ato seria de cunho religioso, conforme a PCRJ.

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De acordo com a colunista Mirelle Pinheiro, do jornal Metrópole, o suspeito teria dito à Polícia que estava em “guerra espiritual” com Lady Gaga. O ataque violento contra os fãs da cantora seria uma forma de “purificar” o show.

Operação prende três suspeitos de organizar ataque

A operação policial denominada Fake Monsters (falsos monstros), em alusão ao nome pelo qual Lady Gaga se refere aos fãs, prendeu outros dois suspeitos de planejar ataques durante o show.

Um homem, líder do grupo, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul e um adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio de Janeiro.

Todos faziam parte de grupos extremistas nas redes sociais que alimentam o ódio contra a população LGBTQIAP+ e recrutam jovens e adolescentes para disseminar crimes, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos.

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O grupo planejava usar explosivos improvisados e coquetéis molotov para atingir o público do show.

A ação foi interceptada pela PCRJ, em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O alerta partiu da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil, que motivou a elaboração de um relatório técnico pelo Ciberlab da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MPSP.

“A Polícia Civil agiu de forma silenciosa e sem criar pânico. É o tipo de informação que a Polícia não pode desprezar. Nesse sentido, atuamos cirurgicamente para que o crime não acontecesse. Toda vez que a Polícia Civil tiver conhecimento da iminência de um ataque, nós iremos agir”, explicou o delegado Felipe Curi, secretário de Estado de Polícia Civil.

 

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