Gripe aviária: Adagri confirma exame negativo em ave investigada em Quixeramobim
Com isso, conforme dados do Mapa, por meio da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, no Estado, até o momento, todas as suspeitas foram descartadas
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) confirmou, nesta quinta-feira, 5, resultado negativo no exame realizado na ave doméstica que estava sendo investigada no Ceará, no município de Quixeramobim, a 212,24 km de Fortaleza, por suspeita de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1).
O caso havia sido encaminhado para exames no laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na segunda-feira, 2.
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Com isso, conforme dados do Ministério, por meio da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, no Estado, foram realizadas 26 investigações. Destas, 16 avançaram com a caracterização de sintomas, mas todas até agora foram descartadas.
No Brasil, já foram realizadas 4.093 avaliações, sendo 1.139 enviados para exames, restando 13 em análise atual. Esses números são da atualização mais recente, do Mapa, que ocorreu nesta quinta-feira, 5, as 8h30min.
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Das suspeitas, nove são em galinhas domésticas, nos municípios de Macapá–AP, Castanhal–PA, Itaituba–PA, Lábrea–AM, Itajuípe–BA, Novo cruzeiro–MG, Itatiaiuçu–MG, Westfália–RS e Capela de Santana–RS. Já as restantes são em aves silvestres, em Rurópolis–PA, Santo Antônio do Monte–MG, Angra dos Reis–RJ e Santos–SP.
As investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a influenza aviária é uma doença de notificação é obrigatória e imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
No total, o País já registrou 167 casos da doença em animais silvestres no País, três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e um em produção comercial, somando 171 ao todo no País.
Entretanto, no momento, somente três focos permanecem em andamento, sendo todos de aves silvestres em Brasília–DF, Mateus Leme–MG e Sapucaia do Sul–RS.
Adagri informou que chance de contágio em humanos é baixa
Apesar de ainda não ter retornado sobre o caso de Quixeramobim, a Adagri tem o posicionamento de recomendar que os criadores tomem “medidas rigorosas para evitar a entrada da doença em suas propriedades”.
Dentre elas, a aquisição de aves apenas em locais registrados na agência, a garantia de que o transporte dos animais seja acompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA) e a adoção de práticas de biosseguridade.
Em relação aos consumidores, a entidade sempre ressalta não haver a necessidade de preocupação, já que a Influenza Aviária “não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos”.
Assim, os riscos de contágio para seres humanos é considerado baixo, até mesmo para os indivíduos que possuem contato direto com as aves doentes.
E caso qualquer cidadão tenha alguma suspeita de ave infectada, pode entrar em contato com a Adagri, por meio do telefone (85) 3108-2747 ou procurar um dos 40 Núcleos Locais de Atendimento espalhados pelo Interior.
(Com Agência Estado e colaborou Beatriz Cavalcante)
Governo confirma primeiro foco de gripe aviária em granja no Brasil | O POVO NEWS
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