INSS: três gerentes cearenses de agências são exonerados; ação atinge outros estados

INSS: três gerentes cearenses de agências são exonerados; ação atinge outros estados

Em meio às polêmicas recentes envolvendo o Ministério da Previdência Social, INSS realiza diversas mudanças em cargos de chefia pelo país

Diante da polêmica recente envolvendo fraudes em descontos desautorizados nas contas dos aposentados e pensionistas, que gerou mais de R$ 6 bilhões de prejuízo, o Ministério da Previdência Social segue realizando trocas em caros de comando.

Segundo o Diário Oficial da União (DOU) deste 14 de maio, foram dispensados diversos servidores que exerciam cargos de gerência em agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por diversas localidades do país, dentre elas Fortaleza e Viçosa do Ceará.

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Na capital cearense, houve dispensa do servidor Antônio Francismar Lucena Lopes, que exercia função comissionada executiva de Gerente-Executivo Fortaleza, da Superintendência Regional Nordeste. Também dispensado foi o servidor Victor Mota Rego Monteiro Cavalcante, que exercia função comissionada executiva de Chefe do Setor de Demandas de Tecnologia da Informação, da Gerência-Executiva Fortaleza da Superintendência Regional Nordeste.

Em Viçosa do Ceará, houve a dispensa publicada do servidor Lúcio Silva do Nascimento, que exercia Função Comissionada Executiva de Gerente da Agência da Previdência Social Viçosa do Ceará, da Gerência-Executiva Sobral da Superintendência Regional Nordeste.

Segundo Antônio Rodrigues Filho, advogado do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará (SINPRECE), defende que Antônio Francismar e Lúcio Silva são inocentes de qualquer fraude. 

Ele enfatiza que não há provas do envolvimento deles com os descontos desautorizados nas contas dos aposentados e pensionistas, e que não houve "qualquer comunicação interna de que haveria envolvimento de Antonio Francismar e Lúcio Silva” nas fraudes do INSS.

"O que deixa transparecer claramente para mim é o seguinte: o governo não tem solução para apresentar aos aposentados, não tem caixa para pagar, porque o rombo é grande, e fica dando satisfação e remanejando cargos para dizer que está tomando providência. Isso é de uma irresponsabilidade muito grande, é uma coisa nefasta pra vida do servidor", destaca.

Antônio Rodrigues explica que a istração do INSS não forneceu explicação formal a Lúcio e Francismar sobre o motivo de suas exonerações. Isso ocorre porque é um poder discricionário da istração manejar cargos, sem necessidade de justificar ao servidor o porquê da mudança.

Segundo ele, os servidores não desconfiaram de nada no momento da exoneração, pois a mudança de cargos é considerada uma coisa normal, especialmente no início de governos. "A pessoa, quando não tá envolvido com nada, não vai desconfiar de nada. A mudança desses carros é uma coisa normal", diz o advogado.

Houve ainda dispensas em Recife, São Luís, Olinda, João Pessoa, Feira de Santana, Maceió, Teresina, Porto Velho, Anápolis, Marabá, São Paulo, Piracicaba, Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes e ville, além de superintendentes regionais e Chefe de Gabinete da pasta.

Atualizada em 3 de junho, às 16h30min

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