Lula aciona Justiça contra Ciro, que rebate: 'O maior dos agentes dos agiotas'

Lula aciona Justiça contra Ciro, que rebate: 'O maior dos agentes dos agiotas'

Pedetista afirmou que presidente teria recebido propina para implementar programa de empréstimo consignado para trabalhadores da iniciativa privada

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi alvo de uma interpelação judicial apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após declarações em que associa o petista a supostos crimes relativos ao programa "Crédito do Trabalhador".

As declarações foram feitas por Ciro em vídeos divulgados nas redes sociais, nos quais ele afirma que o presidente teria recebido propina para implementar o programa de empréstimo consignado para trabalhadores da iniciativa privada.

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A denúncia da AGU, de acordo com jornal Gaúcha Zero Hora, indica que as falas do ex-ministro imputam a Lula os crimes de peculato Crime praticado por um servidor público que se apropria de dinheiro ou qualquer bem a que tenha o em razão da carga. e corrupção iva, ofendendo sua honra.

A ação foi protocolada na 11ª Vara da Justiça Federal do Ceará e solicitava que Ciro se manifestasse até dia 2 de junho. Contudo, ele não apresentou defesa. O pedetista pode ser alvo de ação judicial pelo crime de calúnia contra o petista.

Ciro responde Lula

Em vídeo publicado neste sábado, 7, Ciro afirmou que considera a medida uma perseguição pela via judicial.

"Nos últimos anos, eu tenho procurado ar, em silêncio, um enorme 'lawfere'. Você sabe, é a manipulação, no Brasil, do próprio Judiciário para a perseguição de pessoas que são vistas como inimigas dos poderosos."

E seguiu: "Agora, finalmente, o maior dos agentes dos agiotas, o presidente Lula, ele mesmo, do alto da sua covardia e, manipulando o próprio poder da Presidência da República, entra nesse jogo judicial na tentativa de me calar".

Ciro argumenta que não teve a oportunidade de comprovar a veracidade das alegações, uma vez que a interpelação não permite o uso da chamada "exceção da verdade", recurso jurídico possível em ações por calúnia.

O ex-ministro reiterou críticas ao programa de crédito consignado. "Lula não colocou o pobre no orçamento, colocou o pobre em leilão", disse.

"A pobreza virou um ativo a ser explorado politica e financeiramente. A pobreza é o negócio do governo Lula. Os bancos, os seus beneficiários. Não me calarei. Não podem me intimidar".

Antes de encerrar, Ciro disse: "Quem não tem rabo preso e nem pretende ser candidato a mais nada, a não ser a defender o povo brasileiro; vou lutar até o último dia da minha vida".

Veja na íntegra declaração de Ciro Gomes

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