Sem cearenses, 109 deportados dos EUA chegam a Fortaleza
Cinco pessoas com restrição na Justiça foram guiadas pela Polícia Federal
Desembarcaram em Fortaleza neste sábado, 7, por volta das 9 horas, 109 deportados dos Estados Unidos. Deste total, havia apenas uma criança. Não foi registrada a presença de cearenses.
As informações são da Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih).
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Conforme a pasta, 33 pessoas ficaram na Capital para seguir aos respectivos destinos. As demais voaram para Belo Horizonte em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Cinco pessoas com restrição na Justiça foram guiadas pela Polícia Federal.
O voo estava previsto para essa sexta-feira, 6, mas, conforme o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), precisou ser adiado devido a "problemas técnicos" no avião que veio dos EUA.
De fevereiro a maio, o Brasil recebeu 783 repatriados em operações organizadas pelo Governo Federal. Com o voo deste sábado, o número sobe para 892.
Este é o nono voo de repatriados que chega em solo brasileiro desde o início do governo de Donald Trump, que adota política mais restritiva em relação a imigrantes.
Como ocorre o atendimento aos deportados?
Coordenada pelo MDHC, a ação de acolhimento é feita em parceria com os Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, das Relações Exteriores, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.
Polícia Federal, governos estaduais e as concessionárias aeroportuárias Fraport Brasil e BH Airport também participam.
A operação deve garantir apoio logístico para deslocamento até os estados e cidades de origem, além de contato com familiares e, quando necessário, oferta de acolhimento temporário para os repatriados.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) disponibiliza agens rodoviárias para o deslocamento dos repatriados entre unidades federativas brasileiras.
A Sedih, por sua vez, atua no acolhimento dos deportados a fim de contribuir com a recepção humanizada.
Em Fortaleza, o acolhimento é realizado no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante, no Aeroporto Pinto Martins.
Os repatriados recebem kits de higiene pessoal básica, além de alimentação e água. A Sedih também atua no atendimento psicossocial e apoio para a celeridade do processo migratório.
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