Tim Burton mostra que é 'gente como a gente' e revela medo comum 5m5n55

Em entrevista à BBC, o cineasta reconhecido mundialmente revelou que fica "bastante deprimido" quando a muito tempo nas redes sociais

Quem nunca optou por se afastar das redes sociais para tranquilizar a cabeça? Tal decisão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos anos, quando a sobrecarga de informações na internet ou a afetar o modo como lidamos com o mundo.

Nesta quinta-feira, 24, o premiado cineasta Tim Burton, criador de obras mundialmente famosas como “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “Batman” (1989) e “O Estranho Mundo de Jack” (1993), declarou ficar bem deprimido quando tem contato com as redes sociais.

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“Isso me assustou porque comecei a entrar em um buraco negro. Então, tento evitar, porque não me faz sentir bem. (...) Eu fico deprimido muito rápido, talvez mais rápido do que outras pessoas. Mas não demora muito para eu começar a clicar e entrar em curto-circuito”, disse o cineasta à BBC.

Magras, magras, magras 2n5q45

Tal fala me remeteu imediatamente ao novo discurso viralizado nas redes sociais: o da magreza extrema. No Tiktok, principalmente, o recorte de um áudio em que amigas celebram com os dizeres “magras, magras, magras” tomou grandes proporções de usuários que propagam discursos pró-distúrbios alimentares.

De dietas absurdas à base de gelatina zero calorias, ando pelo incentivo do Ozempic, e até a divulgação de ovos de tênia para comprar na deep web, a plataforma parece ter deixado de ser um ambiente saudável para se tornar um show de horrores.

Uma amiga jornalista publicou recentemente o incômodo que tem ao consumir conteúdo “fitness”, como exercícios de academia, mas ter, como consequência, o inevitável ao discurso de distúrbios alimentares. “Vontade de bloquear tudo”, disse.

Além disso, comparações com vidas perfeitas de milhares de influenciadoras também parecem inevitáveis, visto que estão em todos os segmentos. Por isso, algumas pessoas optam pela única medida segura para fugir desses conteúdos: sair das redes sociais.

No fim das contas, Tim Burton divide um medo comum com os “meros mortais”, que é o medo de estar na internet e consumir conteúdos que nos deprimem.

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